A culpa não foi de ninguém, o destino soprou bons ventos -pelo menos por enquanto-; não fiz nada dessa vez, não mandei ninguém falar o que eu queria, não forcei sentimentos, nem liguei o ventilador pra dizer que foi o destino. Na verdade eu escutei alguma coisa que nem sei o que era mas que me dizia pra ficar ali parada, apenas escutando o que tinham pra me dizer; foi difícil assumir o que eu estava de algum modo guardando e esperando a hora certa pra colocar pra fora -ainda não sei se foi em boa hora-; mas creio que fiz a coisa certa, distingui o certo do errado e me arrependi do que não foi dito, acho que agora o silêncio fará parte de mim, agora é a hora dele ir embora e quando precisar eu trago ele de volta.
Meus olhos gritaram de alegria e zombaram de mim; se tu acompanha meu diário público tu saberás do que estou falando.
Agora diremos se será o começo ou o fim.
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