segunda-feira, 1 de junho de 2009

silêncio;

Sempre vi as palavras como ditadoras do destino, o que você diz vai dizer-lhe o que acontecerá contigo daqui alguns meses ou anos, é um pouco complicado de se entender, mas creio que tu consegues acompanhar-me. Palavras são perigosas; pra quem as ditam são inofensivas, mas pra quem as ouvem são grotescas e grosseiras; tento tomar cuidado com o que digo e com isso várias vezes me vi em silêncio pleno, na verdade aprendi a simpatizar com essa cessação de ruídos. E quando entro nesse transe as pessoas costumam me atrapalhar para perguntar se eu me sinto bem e não consigo compreender qual é o problema de não querer desperdiçar palavras e saliva falando besteiras ou coisas que não tem nenhuma produtividade.
O silêncio me agrada de modo constante e regular, pegar alguns minutos de euforia e transforma-los em quietude e suavidade me trás paz e alegria. Isso é o que me revigora.

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