domingo, 2 de maio de 2010

Uma porta foi aberta.

Hoje meu coração acordou batendo aos avessos, eu não sei em qual ombro chorar, a distância tira o meu fôlego novamente e meus braços são curtos demais para alcançar alguém e deixar as lágrimas quentes escorrem dos meus olhos só pra lavar a alma.
O que aconteceu ontem, não parece verdade ou eu que não quero acreditar naquilo. A despedida foi um tanto difícil, aquele beijo no rosto morno, olhos bondosos olhando pra mim, porta se fechando atrás de uma frase feita de promessas.
Queria não levar aquilo comigo, na verdade queria que não tivesse acontecido, quem sabe foi um sonho, apenas.
Minhas mãos quentes ainda estão tremendo, o vazio que sinto neste momento me faz sentir calafrios que sobem a espinha, e agora eu não tenho a quem recorrer, eu não tenho para quem ligar, aqui estou sozinha de novo com as minhas preciosas palavras.

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