Daqui faço meu coração parecer um papel cheio de palavras sem sentido, aqui deixo dito o que quero que seja e o que meu pobre coração tem dentro de si.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A presa;
É como se meus olhos estivessem tapados e a venda eu mesma que coloquei. Eu que me joguei dentro da armadilha. Antes eu me sentia como o predador e hoje eu sou a presa. Meu chão está sumindo aos poucos e os lugares dos quais eu podia correr não existem mais. Que droga de egoísmo é esse? que droga de sentimento de culpa é esse? Hoje eu sinto como se minhas asas tivessem sido cortadas, eu preciso de asas novas, eu preciso encontrar minha paz novamente. Porque eu não escolhi antes? porque eu não sei qual não vai me fazer chorar? Eu só precisava de respostas para as minhas perguntas, mas nada que eu quero no momento eu tenho em mãos. Sinto aquele toque que chega queimar em minha pele, que consome o meu ser, que me deixa vulnerável a qualquer coisa e ao mesmo tempo eu me sinto como se nada pudesse me atingir, porque a única coisa que importa quando ele toca em mim é ele. Já o outro toca em mim de um modo tão afável que chega ser parecido com um toque de um anjo, às vezes isso me deixa sem fôlego, às vezes me deixa feliz somente ao ver que ele está alguns centímetros de distância. É incrível como meu coração bate de modo semelhante com ambos, isso bagunça minha cabeça, desvia meus pensamentos e eu perco meu equilíbrio por instantes passageiros. Meu coração dói na ideia de deixar qualquer um deles longe de mim, tomo forças pra minha mente retornar ao seu lugar, para as cartas pararem de se embaralhar tanto e confundir meus sentimentos e transformar meus atos em movimentos bruscos.
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