sexta-feira, 3 de junho de 2011

Meu mistério;

De onde vem este sopro de infinitas expressões inexistentes? De onde vem esse aroma de rosas e crisântemos? Vejo que tem um toque do desconhecido, juntamente com o indecifrável.. é o que existe nos meus olhos, no meu peito e nos meus pensamentos de um tempo pra cá. Eu sou uma incógnita, sou o x que você tenta descobrir, mas não importa quais das fórmulas você use o resultado nunca é uma constante correta, você se aproxima do resultado, mas nunca é exato. Eu sou um decimal, eu sou o indefinido.
Eu te dou pistas, te dou opções, mas você não fala a mesma língua que eu, você não é universal, você vê apenas o que está por fora, não sabe o tem dentro, de que é feito. É um ignorante quando o assunto sou eu.
Com os pés descalços sinto o solo, salientando meu tato, meu sentir, meu estar; é como se a alma do planeta estivesse tocando na minha, se juntando comigo se transformando em mim, sou uma só, tenho um pensamento em cima de muitos outros, e você sabe porque tudo disso? Sabe porque de todo mistério envolvendo uma só alma? Aposto que não, diante de mim as pessoas fecham os olhos, fingem não enxergar a verdade.

Um comentário:

K. disse...

adorei o blog! to seguindo ja! :D voce escreve muito bem, escreve o que sente, o que pensa, e isso é o que eu mais gostei aqui! um beeeijo