terça-feira, 9 de agosto de 2011

Deixo minha mágoa pra você;

Meus pés estão frios como gelo e meu estômago criando asas, como na metamorfose de uma borboleta.
Estou aqui, julgando algumas pessoas e observando alguma estrelas, dessa vez sem você, sem ninguém, é meu eu sozinho e num distúrbio eterno. A brisa está mais fria do que de costume e os lábios estranham a tamanha diferença e se ressecam na primeira oportunidade de contato com o gélido ar que vem pela minha janela aberta; minha boca está com um gosto mais árido do que antes, a brisa era quente e derretia meu sorvete sabor limão.
Me encontro naquele estado atônito, não sinto a presença, não sinto vontade de você, talvez isso seja o resultado da amargura que você deixou como presente; se achas que ignorar é a resposta pra tudo, sinto lhe informar que isso não funcionará comigo. Se ao menos tivesse se pronunciado eu sentiria que o objetivo foi alcançado, mas nada aconteceu e vindo de você nem me assusto. Você não mudará. E sinto muito se a verdade é dura demais, sinto muito se o que você esperava ouvir não foi dito. Quem sabe um dia, num momento qualquer você mude de ideia e vire homem e com atitudes de tal.

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