Eu estava de algum modo tentando abraçar um sentimento, para não deixa-lo escapar por dentre os dedos como deixei acontecer nos outros começos de possíveis histórias felizes. Procurei por toda a extensão da minha mente algo que me desse respostas, algo que pudesse ser como o voo de uma borboleta, talvez com o intuito de esclarecer ou limpar minha consciência. A partir do momento que você aceita conviver com um erro fútil, você consequentemente conseguirá conviver com qualquer outro erro, sendo pior ou não que o primeiro.
Eu queria que o calor que me aquece, não fosse o que pode derreter o gelo de minhas artérias e eu já não sei como é viver sem o calor que faz minhas pernas se fincarem no chão e o que faz eu sentir minhas veias se dilatarem por causa do coração acelerado. Tornar algo possível não quer dizer que seja real.
Quem sabe eu crie asas.
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