sábado, 4 de setembro de 2010

Meu pedido não será você;

É um conjunto de lembranças, um emaranhado de esperanças e anseios. Estou dando a chance do tempo me mostrar que ele é a cura para ferimentos abertos, que somente ele conseguirá estancar a minha hemorragia de tristeza e saudade. Sinto frio mesmo estando de baixo do sol escaldante, quando me olho no espelho, nada que me agrada é reflectido, além dos meus cabelos castanhos caídos sobre os ombros, muita coisa falta em mim,  vida eu diria. Meus abraços foram separados novamente. É um mosaico de elementos fora do padrão, é começo de Setembro e fim dos desejos. A transparência se foi quando você deixou tudo cair das suas mãos e o descontrole tomar conta da minha vida que era sua, tudo que era meu e seu teve um ponto final. Você se foi e só me restou o passado. Ainda sinto o sabor da ausência que você deixou quando olho para o lado vazio da cama. O cansaço me alcança, deito sobre a grama ainda coberta pelo gélido orvalho, vendo a chuva de estrelas, a esperança me presenteia mandando uma estrela cadente, Qual será meu pedido? Ainda não sei, mas não será você.

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