São apenas dois extremos: Eu e você. Eu aqui e você aí. É uma saudade que dilacera o peito em milhares de pedaços minúsculos e é aí que eu vejo a diferença de estar presente e estar ausente. E quando a pessoa em si está ausente, mas presente no pensamento a todo momento? Não posso deixar pra lá, definitivamente não, porque apesar de ter ocupado um rápido e momentâneo instante em minha vida, não deixou de ser importante, pelo contrário. Imaginava eu com minha crédula e ingénua alma de criança, que sempre estaria ali, que toda vez que eu voltasse estaria me esperando, para me dar um beijo de boas-vindas ou um beijo de adeus, mas infelizmente não foi assim que a história prosseguiu. Por mais que as pessoas de um tempo pra cá tenham derrubado meus planos e destruído meus sonhos, eu não dissuadi essa minha alma de menina, que acredita que o que você fez volta pra você e que depois de um tempo tudo se ajeita, pois realmente tudo é culpa do tempo.
A partir de agora, cada passo meu será dado sem esperar nada, sem desejar que o meu futuro seja reflexo de tudo que faço hoje, eu sei que depende de mim, mas quem já dependeu de mim alguma vez se decepcionou ou desejou depender de outro alguém. Então vou jogar as opções ao vento, talvez ele escolha as cartas do baralho melhor do que eu.
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