terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O único;

E no caminho de casa eu andei sobre uma possa d'água, estava um dia tão chuvoso, nuvens cobrindo o sorriso do sol, o frio substituindo a brisa quente dos dias normais. Pensamentos fluíam tão constantemente que hora e outra eu tinha que reorganizar cada um em um lugar diferente em minha mente, lembrei dos beijos, dos abraços, dos choros, dos sorrisos e até dos momentos impertinentes.
Meu coração podia saltar num pulo só, meus sonhos estão melhores a cada segundo, oh meu Deus perdi o controle de mim. E seus olhos não saem da minha mente. Como poderia?
Cá estou lembrando momentos já esquecidos e abraçando corpos separados. Sou mesmo uma contradição ambulante, uma menina e não uma mulher. Você consegue toda vez que sorri ou fica envergonhado, você consegue parecer insubstituível e tão importante quanto o meu oxigênio. Vou escrever-lhe uma carta, porque você sabe que eu não consigo olhar nos seus olhos, eles quase perfuram minha alma, você tem algo que só você pode ter.

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